sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Menina Iaiá


Menina Iaiá
-Viu uma virgem alvura em um zepelim.
Termino a bisca arcaica para influir.
Folipas no ar, e vem o estro, quebrando a corda do mí.
Vou para o polé quem sabe lá irei desistir.
Me traz ela a lis, manchando o branco de vinho.
Construo um fojo, és armadilha menina Iaiá.
Uivo a ultima vez, quando ainda guapo.
Em segundos a tua presença, lívido fico.
Imagino em mãos dadas caminhando entre o halo de saturno.
Imagino missa parada, padre poético, cerimonia tal casamento.
Imagino circulo de fogo beltane entre o nosso terreno.
Imagino...
Imagino...
Sobre o mar a magia acabou.
Os peixes foram embora.
O que menina irá comer?
Imagino..

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