É como um aperto no freio de uma bicicleta. A ação é
exposta ao medo. É barrada pelo negativismo. Uma travada instintiva de como
apertar um freio de uma bicicleta mesmo sem haver necessidade. Aperto este
freio constantemente. As vezes tento andar sem as mãos na bicicleta, mas volto
e ponho novamente a mão no guidom. O medo é o que nos trava. O freio é o que
nos molda.
Foram muitas vezes que parei em um movimento,
muitas vezes me deixei levar com o momento e as pessoas. Travei. As
vezes... Tentei. Às vezes senti a raiva nos olhos e nos gestos das pessoas a
minha volta por esta travada. É complicado afirma isso, mas cada treino é como
um treino de um iniciante. Eu aprendo algo novo todos os dias. Esta fazendo
seis anos que treino Parkour, e o que mais tento fazer são movimentos técnicos,
simples, que venha facilitar em meu deslocamento. Já me incentivaram muito a
antes eu treinar físico e depois movimentos do Parkour. Bom, todo concelho é
ótimo para quem tem a mente de um iniciante, quem estuda todos os dias apesar
da experiencia e dos anos de pratica.
Aquela precisão de 10 pés que deixei de fazer por uma
barreira chamado medo, ou melhor, freio. Uma precisão com o mesmo ângulo,
porém, com uma altura de 2 metros e alguns centímetros. Eu travei. O freio instintivo da minha mente que me fez regredir na ação. Acontece comigo e pode acontecer com qualquer pessoa... Afeta de varias maneiras. Eu sei que faria aquela
precisão tranquilamente. Mas o pessimismo de que... Ah vai dá errado, posso
escorregar, vou bater a canela... Sempre tive isso. O tanto que meu progresso
com os movimentos no Parkour foi muito lento. Geralmente, um iniciante no
Parkour em seis meses treinando regularmente, já consegue fazer movimentos
absurdos a que venha encantar aquele praticante que tem dois, três ou mais anos
de pratica. Isso varia muito da dedicação do praticante.
Em outra situação, um lugar mais alto, um mês
depois da travada de movimento, encarei uma precisão de decida. Depois de muita
insistência do meu amigo, confiei em meu corpo e fiz a precisão. Isto foi ano
passado. Tem um ano que não vejo estes dois lugares. Eu aprendi nestes dois
lugares, que se tu ainda não confias no teu corpo, é melhor não fazer tal
movimento. Mas se tu tens a certeza de que consegue, vá em frente. A
travada é um exemplo de superação, que eu posso vencer aquela barreira, aquele
limite. E este trauma é mais uma meta de
querer voltar ao lugar que parei no movimento e fazer depois. É um gosto que só
termina quando tu vences o medo.
A nossa mente é o grande freio. Ela que trava nossa
perna, nossos braços e que faz tremer as mãos na hora do medo. Desenvolvi este freio instintivamente, como o apertar no guidom da bicicleta. Ela também nos
molda na hora exata de não fazer a coisa errada. Ai que evoluímos e crescemos como pessoas. Se auto superando. Isso é Parkour. Meu percurso sou eu que faço.
Cada um tem seu modo e seu percurso.
Imagino em qualquer precisão de lugar alto, a
precisão que travei. Imagino em lugar baixo como posso superar. E quando eu
voltar naquele lugar irei fazer a precisão com tanta vontade e otimismo. O
treino inicial de qualquer ser humano para mover-se é acreditar que consegue
fazer tal ação. Há medo e vontade trabalhando de forma conjunta. Sou um pessimista,
mas tento quebra tabus, nem que seja de forma lenta, mas tento.
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